quarta-feira, 25 de maio de 2016

Finalização da Ponte

Os membros foram posicionados sobre sua representação em 2D em papel (Figura 15), de modo a garantir as angulações e posições corretas, e foram unidos com cola quente. A Figura 16 mostra a ponte montada, já apoiada em tubos de PVC de 20 cm de diâmetro, com a barra que suportará a carga de 20 kg medindo 15 cm devidamente posicionada e fixada, de material alumínio. Nesta etapa, ainda apresenta pequenas pendências para o reforço dos nós, enquanto que na Figura 17, a mesma está finalizada e entregue ao Laboratório de Física da Faculdade Área 1 no dia anterior ao teste em sala de aula.


Figura 15. Posicionamento dos membros para colagem. Fonte: Autoria própria, 2016.


Figura 16. Ponte montada com pequenas pendências nos nós. Fonte: Autoria própria, 2016.


Figura 17. Ponte finalizada. Fonte: Autoria própria, 2016.

Membros da Ponte

O modelo de ponte escolhido fez uso de 13 membros no total, dos quais:

-  Oito são de tração. Destes oito, quatro possuem comprimento de 39 cm com 26 fios; e os outros quatro possuem comprimento de 50 cm com 15 fios. Estes membros foram construídos a partir da união de dois grupos de fios com a metade do comprimento total, unidos verticalmente por uma luva, totalizando 52 fios nos primeiros quatro membros (Figura 12) e 30 fios nos outros quatro; e

- Cinco são ocos e de compressão. O membro superior possui 50 cm, unido por dois mini membros de 25 cm com 72 fios cada, totalizando 144 fios, e os outros quatro possuem 39 cm, também unidos por dois mini membros iguais com 56 fios (Figura 13), totalizando 112 fios em cada membro (Figura 14).

Sendo assim, o total de fios utilizados foi de 588. 

Figura 12. Membros de tração de 39 cm. Fonte: Autoria própria, 2016.
Figura 13. Parte do membro de compressão de 39 cm. Fonte: Autoria própria, 2016.

Figura 14. Membros de compressão de 39 cm unidos por luvas. Fonte: Autoria própria, 2016.


Para a construção dos membros de tração, estes foram colados, inicialmente, com cola tenaz da marca Pritt. Após alguns minutos, foram revestidos com cola epóxi da marca Scotch. Após os 15 minutos necessários para a secagem, todos os membros foram revestidos com verniz líquido incolor e deixados para secar por 24 horas. Após este período, todas as extremidades foram lixadas em ângulos de 50º para possibilitar um encaixe mais adequado.

Para o formato oco dos membros de compressão, foram utilizados tubos de PVC de diâmetros de 32 e 40 cm, sobre os quais os fios foram amarrados com borrachas elásticas para fixação. Posteriormente, foram colados com cola tenaz e, em seguida, com cola epóxi Scotch. Após a secagem, foram também revestidos com verniz. 

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Representação da ponte no Ftool

O software utilizado foi o Ftool, no qual os cálculos anteriores foram confirmados e onde foi feita a representação da ponte sem a carga (Figura 10) e com a carga de 50 kg (Figura 11).

Figura 10. Representação da ponte sem a carga. Fonte: Autoria própria, 2016.


Figura 11. Representação da ponte com a carga de 50 kg. Fonte: Autoria própria, 2016.

Cálculos Realizados

Os cálculos foram realizados para definir a quantidade de fios em cada membro, bem como seus comprimentos e a largura e altura da ponte, de acordo com o modelo Warren, de modo que a ponte suporte 50 kg, e estão representados nas Figuras 6, 7 e 8 abaixo.

Figura 7. Primeira parte dos cálculos. Fonte: Autoria própria, 2016.

Figura 8. Segunda parte dos cálculos. Fonte: Autoria própria, 2016.

Figura 9. Terceira parte dos cálculos. Fonte: Autoria própria, 2016.

domingo, 17 de abril de 2016

Apresentação do Projeto

Este é o projeto da disciplina Resistência dos Materiais da Faculdade Área 1 | DeVry Brasil, ministrada pelo professor Targino Amorim Neto no período 2016.1. 

Vídeo 1. Apresentação da equipe.



Como exposto no Vídeo 1, o objetivo do trabalho é projetar e fabricar, completamente em macarrão e com estrutura treliçada, uma ponte, segundo especificações descritas mais adiante. A realização deste projeto desenvolverá as seguintes habilidades:
  1. Estudar as condições de equilíbrio de estruturas e treliças.
  2. Calcular forças axiais, esforços cortantes e momentos fletores em elementos de treliças.
  3. Calcular tensões e deformações.
  4. Atuar de forma sinérgica em grupos de trabalho, sabendo gerenciar equipes e solucionar conflitos.
A Equilibrium Engenharia é uma empresa fictícia iniciante no ramo de projetos e estruturas, a qual foi contratada por uma empresa de referência para projetar uma ponte, que deve ter seu comportamento analisado através de um protótipo em escala reduzida.  

O protótipo deve ter as seguintes especificações:

  • A estrutura do protótipo da ponte deve ser totalmente treliçada e tridimensional;
  •  O comprimento admissível para o protótipo da ponte completa é de exatamente 1000 mm. Ou seja: A ponte deverá cobrir um vão livre de 1000 mm entre as superfícies de apoio;
  • O protótipo deverá ser fabricado totalmente em macarrão espaguete cilíndrico Número 7 e sua massa total não poderá ultrapassar 1000 g;
  • Junções: Devem ser feitas somente de cola quente, cola branca tipo tenaz, araldite ou durepox;
  • Os elementos de treliças deverão ser revestidos com cola branca (tipo cola tenaz) ou verniz. Não poderão ser amarradas com fios, linhas, fitas adesivas, etc;
  •  Largura entre um valor mínimo 15 cm e máximo de 20 cm;
  • A altura máxima da ponte, medida verticalmente desde seu ponto mais baixo até o seu ponto mais alto, não deverá passar 500 mm;
  • Somente o suporte central, para fixação das massas, poderá ser feito em metal e deverá estar rigidamente fixado;
  •  Nas extremidades poderá conter engastes de 1º gênero, feito somente com tubos de PVC (1/2 polegada), devidamente colados. Sobre estes apoios deve ter fios de macarrão.

O protótipo será projetado pelos engenheiros (Figura 1):

Bianca de Albuquerque - Engenharia Ambiental
Felipe Oliveira - Engenharia Elétrica
Ilmário Brandão - Engenharia Civil


Figura 1. Componentes da equipe (à esquerda, Ilmário, Bianca no centro e Felipe à direita).


Análise das Estruturas


Segundo Uang et al. (2009), um projeto começa com uma necessidade específica de um cliente. O engenheiro analisa quais estruturas e componentes se adequam melhor às especificações do projeto, bem como as forças internas e externas associadas a ele e a rigidez e resistência dos materiais. No caso de uma ponte, incluem-se as reações dos apoios, o peso da própria estrutura e a carga que esta suportará. 


Serão avaliadas questões como custo, disponibilidade de materiais, estética e manutenção, tanto para a estrutura final quanto para o protótipo. As estruturas são dimensionadas sempre com capacidade maior do que lhe foi exigida, o que se denomina fator de segurança.


Os sistemas estruturais são compostos por elementos estruturais básicos, como colunas, arcos, cabos, vigas e treliças. Para que a estrutura seja estável, ou seja, não sofra deformações, deslocamentos e desmoronamentos, são aplicados conhecimentos do ramo da estática, no qual os corpos em análise estão em repouso (como no presente projeto) ou em velocidade constante, ou seja, com aceleração sempre zero.



Apoios e reações


Os apoios são necessários para que as estruturas permaneçam na mesma posição

sob todos os tipos de carregamento. Eles geram as chamadas reações de apoio, que são as forças que impedem o deslocamento do elemento da estrutura em determinadas direções. 

Os principais são:

1º gênero: Impede o deslocamento apenas na vertical, representado pela letra (c) da Figura 2;
2º gênero: Impede o deslocamento na vertical e horizontal, mas permite a inclinação, representado pela letra (a) da Figura 2;
3º gênero (engaste): Impede o deslocamento em todas as direções, gerando momento fletor, representado pela letra (f) da Figura 2;

Figura 2. Tipos de apoio. Fonte: (UANG, et al., 2009)


Diagramas de corpo livre


Para todos os cálculos utilizados no projeto, é necessário o esboço dos diagramas de corpo livre das partes em análise da estrutura. Consiste em especificar as forças internas e externas envolvidas no projeto, representadas nos eixos x-y (Figura 3) ou x-y-z, e identificar seus valores e a que tipo de esforço estão submetendo os elementos estruturais analisados.

Figura 3. Diagrama de corpo livre. Fonte: Hibbeler, 2011.


Treliças

As treliças são estruturas planas ou tridimensionais (Figuras 4 e 5) formadas por barras de material variável ligadas por nós, e cujas únicas forças a que estão submetidas são a de tração e compressão.


Figura 4. Treliça plana. (Fonte: http://www.precisionoxicorte.com.br/livros/Site_dos_livros/public_html/SitVB/index.htm)
Figura 5. Treliça em 3D. (Fonte: https://spanish.alibaba.com/product-gs/aluminum-lighting-truss-and-portable-stage-aluminum-truss-1704115190.html)


Tração: É a tensão na qual a barra, no caso da treliça, é forçada no sentido de suas extremidades, aumentando seu comprimento e diminuindo sua largura.

Compressão: Em oposição à tração, a barra é submetida a uma força originada nas suas extremidades e forçada no sentido do seu centro.


As pontes podem ter sua carga suportada por vigas, treliças, arcos ou cabos. Este projeto propõe aos estudantes a escolha livre do tipo de ponte a suportar a carga de 20 kg ou mais.

A Figura 6 exemplifica as 4 pontes mais comuns: 

1. Em viga;
2. Em treliça, utilizada neste projeto;
3. Em arco;
4. Suspensa.

Figura 6. Tipos mais comuns de ponte. (Fonte: adaptado de http://www.engenhariapt.com/2013/04/12/tipos-de-pontes/)